Galos, cachorros e o gato do meu sono
(Por Eduardo Selga) João Cabral de Melo Neto, em momento particularmente feliz pela força imagética, poetiza: “Um galo sozinho não tece uma manhã: / ele precisará sempre de outros galos”. Ou seja: um transmite a outro a boa-nova — o dia que já ameaça fazer-se presente —, repassa a notícia adiante e por esse meio,…