Sou uma cantora em trânsito. No carro, com os vidros fechados e o som ligado, modéstia às favas, não tem para ninguém. Enquanto não alcanço sucesso internacional, escrevo crônicas.

De quando em vez, algum jornal tem a coragem de publicá-las. Umas agradam ao público; outras, aos amigos; muitas, só a família.

Formada em Jornalismo, durante anos fui repórter de TV, no Rio de Janeiro, minha cidade natal. Um convite para trabalhar no Tribunal do Trabalho Capixaba me trouxe para o Estado do Espírito Santo. Depois, fiz concurso e fui ficando.

Para entender o juridiquês, cursei Direito. Mas, jornalista não se endireita e dou expediente mesmo é no Núcleo de Comunicação. Atuo, ainda, como locutora e mestre de cerimônias.

Além de viagens, o cinema e a dança me encantam. Esta não apenas para assistir. Minha metade espanhola já me levou a encarar uma plateia dançando o flamenco.

Agora, o atrevimento é apresentar meus escritos. Mas, para esta apresentação não se estender por demais, e ter ao menos uma frase inteligente, encerro com uma das minhas favoritas, da escritora Katherine Mansfield: “A vida não pode ser apenas um hábito”.